Em todo o país, a compra de alimentos pela internet aumentou 900% durante a pandemia. Frutas e hortaliças lideram os pedidos, com mais de 500 mil encomendas. Depois vêm legumes e carne de frango. Uma rede de supermercados precisou montar uma equipe só para atender a esse tipo de encomenda.
No intervalo entre uma consulta e outra, a nutricionista Luísa Wolpe Simas faz a feira. Frutas, verduras e legumes fresquinhos num clique.
“Hoje a gente tem essa opções de entrega que acabam facilitando e poupando bastante o nosso tempo”, conta.
O novo hábito também criou um mercado concorrido de feiras online. Ricardo Marchioro abriu um site que vende cestas com produtos orgânicos. Entrega até 300 kits por semana numa parceria com pequenos agricultores.
Com o avanço da vacinação, a pandemia desacelerou e muitos consumidores voltaram a fazer compras presenciais com mais frequência. É uma preocupação para quem só oferece serviços online. Para segurar a clientela, o pessoal que vende hortaliças pela internet está seguindo a tendência de outros setores e montando clubes de assinatura.
Por um custo fixo mensal, decidindo fazer a compra de alimentos pela internet, o cliente recebe a cesta em casa, no dia que achar mais conveniente. Numa empresa, a cesta mais em conta dá direito a uma sacola por semana, com seis itens à escolha do freguês. Bruno e Paula provaram e gostaram da novidade.
“Entregam direitinho, não tem nada amassado. Então, para mim, funciona muito bem”, diz a enfermeira Paula Camargos.
É da roça para a sacola.
“Eu não repasso para o cliente. Mesmo que aumente algum insumo para o produtor, eu não vou aumentar meu preço porque já está contratado”, afirma Rodrigo, dono do site.
“Se a gente puder ter esse controle sobre a inflação e mais o benefício de estar consumindo alimento orgânico, acaba valendo bastante a pena”, diz a nutricionista Luísa.
Assista o vídeo no Globoplay.
Fonte: Jornal Nacional – Rede Globo
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